Conheça Cider, a plataforma que promete rodar apps do iOS no Android
Imagine um mundo onde você não precisa escolher entre o Android e o iOS. Esse é o objetivo da Cider, uma arquitetura de compatibilidade de sistemas operacionais desenvolvida por estudantes de ciências da computação na Universidade de Columbia, nos EUA. O projeto torna os apps do iOS compatíveis com o Android, apesar do fato de que apps para ambos os ecossistemas são desenvolvidos sobre plataformas e bases de código completamente diferentes.
“Há muitos apps excelentes para o iOS que os usuários do Android simplesmente não podem executar”, disse Jeremy C. Andrus, um estudante que participa do projeto, em uma entrevista via e-mail. Ele nota que os aplicativos para desktop tem se beneficiado da capacidade de rodar em uma máquina virtual, não importando se você está em um Mac ou um PC, mas que o segmento da mobilidade atualmente não tem os mesmos tipos de ferramentas.
Uma equipe de seis estudantes se aproveitou do fato de que tanto o Android quando o iOS rodam principalmente em hardware baseado na arquitetura ARM. “Podemos simplesmente rodar os mesmos binários do iOS”, disse Andrus, que explicou que sua plataforma funciona através de um app customizado para Android chamado “CiderPress”. Ele recebe eventos como toques na tela, dados do acelerômetro e chamadas do sistema e os redireciona para o app do iOS. O app também é convencido de que a janela de aplicativo do CiderPress é a tela inteira do aparelho, o que lhe dá acesso “grátis” a recursos do Android como a captura de screenshots e o sistema de multitarefa
O protótipo, mostrado no vídeo acima, roda em um tablet Nexus 7 com o Android 4.3, e usa bibliotecas, serviços e arquivos de configuração retirados do iOS 5.1. Mas Andrus diz que seu app não exige uma versão específica de nenhuma das plataformas para funcionar.
Andrus espera que seu projeto ajude a incentivar mais pesquisas na compatibilidade entre plataformas em dispositivos móveis. “A computação móvel se tornou uma parte imensa de nossas vidas, e acho que os consumidores merecem ser capazes de maximizar os benefícios desta tecnologia sem ter de carregar dois ou mais aparelhos por aí”. Fonte pcworld
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