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sábado, 13 de dezembro de 2014

Criptografia no Android: conheça os prós e contras do procedimento

Criptografia no Android: conheça os prós e contras do procedimento


Moto-G-apps2 (Foto: Isadora Díaz/TechTudo)

Android oferece nativamente a criptografia como forma de proteger os dados do usuário contra o interesse de invasores. Ao ativá-la, o sistema codifica as informações no aparelho e impede que hackers façam uso delas sem uma chave definida pelo usuário. Mas, será que a criptografia é destinada para qualquer perfil de usuário? Veja os prós e contras do recurso no sistema móvel do Google.
A vantagem mais evidente de se fazer a criptografia dos dados do Android é para criar uma camada de proteção dos dados que vai muito além da senha do aparelho. Isso porque senhas podem ser descobertas com alguma dedicação, ou mesmo nem precisam ser consideradas caso estejamos tratando de um hacker profissional – ao conectar o celular ao PC, ele pode obter os dados sem precisar desbloqueá-lo.
Mesmo um reset de fábrica pode deixar vestígios seus no sistema do aparelho, que podem ser rastreados e reavidos usando softwares de recuperação. Mas, caso você tenha criptografado o telefone antes, nada será utilizável por um potencial criminoso.
Não que a criptografia seja à prova de quebra, mas o custo para realizar o procedimento é tão alto e arriscado que você só deve se preocupar com isso se for um líder global ou diretor executivo de uma grande companhia. Em resumo, a criptografia é a maior segurança que o Android pode oferecer ao usuário.
Outro ponto positivo está na facilidade de implementação. No Android 4.1, 4.4 ou 5.0, basta ir ao menu de Segurança e escolher a função “Criptografar telefone” (ou tablet) para começar a codificar os dados. Os únicos requisitos são dispor de uma fonte de alimentação conectada ou ter a bateria cheia e esperar cerca de 30 minutos, sem interrupção, pelo fim do processo.
Por outro lado, a criptografia não é indicada para quem tem dispositivos com hardware modesto demais, ou antigos. Trabalhar com dados codificados requer mais capacidade de processamento e, com isso, mais bateria. Por isso, o celular ou tablet criptografado tende a durar menos tempo longe da tomada, além de apresentar desempenho mais fraco. Em aparelhos mais novos, a mudança nesses quesitos é pequena, mas ainda assim perceptível.
Além disso, um celular ou tablet protegido com criptografia irá sempre pedir uma senha forte para liberar o uso pelo usuário todas as vezes ao ser ligado, o que pode incomodar algumas pessoas. É importante, então, avaliar essas questões antes de decidir por ativar o recurso.
Fonte Techtudo

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